Temos o prazer de convidar para a abertura da Exposição Documental “Olhares do Sul”, em colaboração com a Universidade de Coimbra. 🗓 Data: 16 de abril (3ªfeira)📍 Local: Avenida de Portugal, 50 – Luanda,...
Publicamos agora uma primeira entrevista a Ana Margarida da Silva Dias, arquivista desde 2004 e técnica superior no arquivo do DCV. Com uma vida recheada de histórias e trabalhos em arquivos públicos e privados,...
Publicamos agora a primeira parte da entrevista à Prof. Mónica Saavedra, onde percorremos os seus trabalhos de campo, o tipo de antropologia que faz e como foi escrever a sua tese de doutoramento. Mónica...
Voz dos Cartoons é uma exposição que foi inaugurada no DCV, no dia 1 de março, e que explora 25 cartoons referentes ao 25 de Abril de 1974 presentes nos recortes de imprensa escrita...
Lançamos uma entrevista informal, realizada no jardim botânico de Coimbra, ao investigador Ruy Blanes, após um seminário realizado pelo mesmo no DCV (Departamento de Ciências da Vida). A entrevista foca-se na sua carreira profissional...
Hoje trazemos um vídeo onde divulgamos a importância da ecotoxicologia e sua importância na alimentação, principalmente nas questões do pescado Português. Deste forma ficamos também a conhecer o trabalho e vida profissional da investigadora...
Ramalho-Santos, João e Horta, Sandra One Health: Um planeta, uma saúde, uma ética Lisboa, Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida , 2023, 240 pp. ISBN 978-972-8368-44-9 O Conselho Nacional de Ética...
Fazer antropologia na boca do urso, sem descrições densas ou contextos teóricos, apenas numa dialética simples entre tensões do mundo ocidental “capitalista” e as cosmologias animistas do norte. Uma pretensão que leva a antropóloga Nastassja Martin a publicar o seu mais recente livro, Acreditar Nas Feras. De estilo autobiográfico o livro transporta o leitor para as florestas da Sibéria na Camecháteca, onde Nastassja desenvolve trabalho etnográfico com os Evenos. Um livro que se apresenta como um compilar de reflexões antropológicas, desde o momento em que é atacada por um urso, até que se prepara para escrever sobre os diversos mundos nórdicos. Acompanhamos deste modo uma luta pessoal de restabelecimento físico, onde o olhar antropológico nunca é esquecido. Refletindo, sobre o papel e os limites da antropologia e sobre os processos da biomedicina, sempre com o amparo subtil mas indispensável da etnografia, como se um olhar Eveno e animista acompanhasse o leitor ao longo de toda a obra. Levantando uma série de questões, onde a tensão da objetividade científica se depara com o olhar poético e humano de uma mulher. As respostas apresentadas são poucas, mas sabemos que Nastassja se qualifica como “tradutora”, fazendo uma antropologia da tradução, uma forma de deslindar os mundos, de conhecer o limítrofe. Um livro tanto para antropólogos como para o leitor em geral, onde as tensões entre mundos, entre a cientista e a mulher, entre a objetividade e o sonho, são a base de uma permanente discussão. Um livro que demonstra ao leitor o que é viver a antropologia, como funciona o processo de traduzir cosmologias. Um novo manual até agora inexistente, dos sentimentos e da angústia, na produção de conhecimento. Diogo Rocha
