Encontra-se aberto, entre os dias 27/01/2023 e 09/02/2023, concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação Pós-Doutoral (BIPD) no âmbito do Projeto “Pastopraxis – Local adaptative responses of pastoralism to climate change in the...
O professor Dr. Jorge Varanda participou na “Semana da Ciência UC – 2022”, que decorreu de 12 a 16 de dezembro, com a palestra “Os (novos) amigos improváveis para os futuros incertos: Antropologia, Biologia,...
A Associação Portuguesa de Antropologia (APA) está a conceder 1 bolsa pecuniária no montante máximo de 500 euros, com o objetivo de apoiar parte das despesas associadas à pesquisa de terreno e recolha de...
O Blogue do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), Confinarias, dinamizará o webinar, A Pandemia e os seus Impactos: Um olhar a partir das Ciências Sociais, no dia 26 de Fevereiro das...
Hoje disponibilizamos a gravação da nossa atividade sob duas formas, a versão completa e uma mais condensada de 5 minutos. O debate Antropologia e Epidemias contou com a participação do Professor Jorge Varanda, Professor...
“Saúde Global e Ajuda Humanitária” será o tema da Aula Aberta da cadeira Antropologia e Saúde Global. Esta pretende abordar temas que passam pelo papel de ONG’s em situações de crise humanitária, a importância...
Esta Conversa Aberta têm como convidado o Professor José Xavier, biólogo marinho e professor no Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra. O Professor é licenciado em Biologia Marinha e Pescas pela...
O debate A Morte em contexto de Crise têm como convidados o Dr. Duarte Nuno Vieira, médico legista e professor na FMUC, que será acompanhado pelo Professor Fernando Florêncio, antropólogo e professor no DCV-UC,...
Fazer antropologia na boca do urso, sem descrições densas ou contextos teóricos, apenas numa dialética simples entre tensões do mundo ocidental “capitalista” e as cosmologias animistas do norte. Uma pretensão que leva a antropóloga Nastassja Martin a publicar o seu mais recente livro, Acreditar Nas Feras. De estilo autobiográfico o livro transporta o leitor para as florestas da Sibéria na Camecháteca, onde Nastassja desenvolve trabalho etnográfico com os Evenos. Um livro que se apresenta como um compilar de reflexões antropológicas, desde o momento em que é atacada por um urso, até que se prepara para escrever sobre os diversos mundos nórdicos. Acompanhamos deste modo uma luta pessoal de restabelecimento físico, onde o olhar antropológico nunca é esquecido. Refletindo, sobre o papel e os limites da antropologia e sobre os processos da biomedicina, sempre com o amparo subtil mas indispensável da etnografia, como se um olhar Eveno e animista acompanhasse o leitor ao longo de toda a obra. Levantando uma série de questões, onde a tensão da objetividade científica se depara com o olhar poético e humano de uma mulher. As respostas apresentadas são poucas, mas sabemos que Nastassja se qualifica como “tradutora”, fazendo uma antropologia da tradução, uma forma de deslindar os mundos, de conhecer o limítrofe. Um livro tanto para antropólogos como para o leitor em geral, onde as tensões entre mundos, entre a cientista e a mulher, entre a objetividade e o sonho, são a base de uma permanente discussão. Um livro que demonstra ao leitor o que é viver a antropologia, como funciona o processo de traduzir cosmologias. Um novo manual até agora inexistente, dos sentimentos e da angústia, na produção de conhecimento. Diogo Rocha
